O presidente da Assembleia-Geral (AG) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Carlos Pereira, voltou a rejeitar um pedido para uma reunião magna para destituir o líder do organismo, Mário Figueiredo.

Em documento a que a agência Lusa teve acesso, Carlos Pereira notificou todos os associados de que a solicitação de uma AG para 04 de abril, apresentado por Académica, Belenenses, FC Porto, Vitória de Guimarães, Estoril-Praia, Sporting de Braga e Tondela, “é ilegal e violadora dos estatutos da agremiação”.

Na notificação aos clubes, o presidente da AG recorre ao artigo 18.º, n.º 2, dos estatutos da LPFP, para lembrar que a “proposta de destituição deverá ser fundamentada e vir subscrita por clubes membros que representem um quinto do universo eleitoral e só poderá ser discutida e votada quinze dias depois de ter sido remetida ao visado e distribuída por todos os associados”.

“No n.º 3 do mesmo preceito acrescenta-se que o ‘visado terá direito de defesa tanto por escrito dirigido aos clubes membros como oralmente, na reunião da Assembleia Geral em que a proposta for debatida’”, frisa Carlos Pereira no mesmo documento.

Desta forma, o presidente da AG da LPFP determina a “não realização da reunião extraordinária (...), agendada para o próximo dia 4 de abril de 2014, que assim se dá por desconvocada e sem efeito”.