O Rio Ave reagiu às buscas efectuadas hoje pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nas instalações do emblema vila-condense, garantido que o clube «não foge à lei e nada tem a esconder».
Num comunicado colocado no seu site oficial, os responsáveis do Rio Ave sublinham que o Rio Ave é «um clube de gente digna e dedicada à causa desportiva, que sempre honra os seus compromissos e não foge à lei, razão pela qual está de consciência tranquila e não teme, minimamente, quaisquer consequências futuras».
As buscas efectuadas hoje pelo SEF em Vila do Conde pretenderam reunir dados sobre eventuais irregularidades na contratação de jogadores não-comunitários para as camadas jovens do Rio Ave.
«Por o Rio Ave nada ter a esconder, e por todas as contratações com jogadores serem efectuadas dentro da mais perfeita legalidade, a nossa instituição repudia o desajustado alarido das buscas efectuadas nas nossas instalações e na empresa do nosso presidente», lê-se no documento.
No mesmo comunicado, o clube nortenho explicou os contornos da presença de três atletas brasileiros - Hudson, Paulo e Rodrigo - nos seus escalões de formação.
«Em certas situações, quando se trata de menores estrangeiros, é necessário para a sua inscrição que sejam acompanhados por um dos seus progenitores. Os referidos atletas acabaram por não ficar no clube, mas, na altura em que estiveram, fizeram-se acompanhar pelas suas mães, que pretenderam trabalhar numa empresa de António da Silva Campos, também presidente do Rio Ave», explicou o clube.
Na sequência deste processo, que levou agentes do SEF a efectuarem hoje buscas nas instalações do clube e na empresa do presidente do Rio Ave, o líder do emblema vila-condense foi constituído arguido, assim como quatro elementos da estrutura do clube.
Em causa estão a alegadas irregularidades envolvendo documentação sobre transferência de jogadores jovens e respectivas autorizações para permanecerem em Portugal.
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