Nuno Espírito Santo, treinador do Rio Ave, reconheceu que a sua equipa «perdeu algum do fator surpresa perante os adversários», devido à boa carreira que está a fazer na I Liga de futebol, em que é quinta.
O técnico da formação vila-condense, que fez a hoje antecipação do jogo de domingo frente à Académica, da jornada 18 do campeonato, considera que os oponentes já conhecem melhor o Rio Ave.
«Os nossos resultados fazem com que os nossos adversário analisem melhor as nossas prestações. Já não temos o fator surpresa, mas isso não muda o nosso processo de jogo, nem a nossa preparação», disse Nuno Espírito Santo.
Para a deslocação a Coimbra, o treinador da turma da foz do Ave conta com um adversário em «crescendo» no campeonato.
«Depois de um início não tão consistente, a Académica vem conseguindo, nos últimos tempos, resultados melhores, sobretudo em casa, pelo que antevemos um jogo de grande dificuldade», antecipou.
Com 25 pontos somados na tabela classificativa, marca muito próxima de garantir a manutenção, Nuno Espírito Santo recusa, por enquanto, traçar outros objetivos para a equipa que não a permanência na I Liga.
«Além do objetivo da manutenção, não traçamos qualquer outra meta. Os 25 pontos somados dão-nos força, mas não queremos a ameaça de perspetivar o futuro com ansiedade», afirmou.
Entretanto, na preparação para esta partida frente à Académica, Nuno Espírito Santo não pôde contar com os contributos dos internacionais Hassan, Del Valle, Rodriguez e Oblak.
O técnico reconheceu que essas ausências «condicionaram a preparação» do jogo, mas que tal «não vai condicionar a prestação da equipa», tal como a ausência do médio Tarantini, que tem de cumprir castigo.
O Rio Ave, quinto classificado da I Liga com 25 pontos, desloca-se no domingo a Coimbra, para defrontar uma Académica situada no sétimo posto com 20, numa partida agendada para as 16h00, e que terá arbitragem de Carlos Xistra, de Castelo Branco.
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