Os algarvios até arrancaram bem no jogo, mas seria o Rio Ave a marcar, aos 10 minutos, por João Tomás, vantagem que os forasteiros conseguiram defender até ao apito final, diante de um Olhanense muito apagado.

Com este triunfo, a equipa orientada por Carlos Brito subiu ao quarto lugar, com 14 pontos, ultrapassando o Sporting, que joga mais tarde com o Marítimo, enquanto o Olhanense segue em 12.º lugar, com apenas sete pontos.

O conjunto de Olhão teve um excelente arranque, com dez minutos de forte pressão sobre os vila-condenses, que resultaram em várias ocasiões.

Além dos remates perigosos de Castro, logo no primeiro minuto, e Paulo Sérgio, ao minuto dois, este último teve nos pés uma oportunidade flagrante (4), perdendo demasiado tempo para decidir na cara do guardião Carlos e permitindo a intercepção.

Na resposta, aos 10 minutos, o Rio Ave chegou ao golo: João Tomás esquivou-se à marcação de Anselmo e, na sequência de um canto de Vítor Gomes, nem precisou de saltar para cabecear de forma certeira.

O Olhanense acusou o golo do adversário e, apesar de uma ameaça de Castro (15), levou algum tempo a recuperar, e só a partir da meia-hora voltou a ter ascendente.

Paulo Sérgio, com um remate que passou muito perto do poste, aos 31 minutos, abriu esse período de domínio até ao intervalo, mas os algarvios não criaram mais oportunidades de golo.

No regresso dos balneários, Jorge Costa retirou o lateral-direito João Gonçalves, hoje de volta à titularidade e em estreia na Liga depois de seis meses de ausência por lesão, e apostou no avançado nigeriano Greg.

Mesmo aumentando a frente de ataque e dominando o jogo, a superioridade do Olhanense mostrava-se inconsequente ante um Rio Ave mais preocupado em defender a escassa vantagem.

Os vilacondenses até foram a primeira equipa a criar perigo no segundo tempo, com Ventura a desviar um tiro de Sidnei (73), antes de Anselmo responder com um cabeceamento por cima (76).