O Rio Ave venceu hoje o Boavista, por 2-0, em partida da 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que os vila-condenses decidiram nos derradeiros instantes na primeira parte, com o rasgo de Diego Lopes.

O médio brasileiro da equipa da foz do Ave inaugurou o marcador aos 40 minutos, numa bela jogada individual, e aos 45+4 assistiu Taremi, que assinou o 2-0 que prevaleceu até ao final.

Com este triunfo, o Rio Ave termina a primeira volta do campeonato, no sétimo lugar, com 25 pontos, os mesmo que o Vitória de Guimarães, igualando a segunda melhor prestação do seu historial nesta fase da prova.

Já o Boavista, que somou o terceiro jogo sem vencer (duas derrotas e um empate) desde que o técnico Daniel Ramos assumiu o comando da equipa, termina a ronda no 12.º lugar, com os mesmos 19 pontos.

Os vila condenses conseguiram cedo uma maior posse de bola e até o controlo do jogo, mas revelaram-se inconsequentes na fase inicial de jogo, não conseguindo chegar com intencionalidade à baliza contrária, perante um Boavista que foi logrando uns contra-ataques interessantes.

Um par de remates de Paulinho e Stojiljkovic, sem a melhor direção, e um livre de Rafael Costa, que o guarda-redes do Rio Ave segurou, mostrou o atrevimento do Boavista em resposta à pressão do adversário.

Ainda assim, o melhor lance desta etapa inicial só surgiu aos 40 minutos, e com eficácia plena do Rio Ave, graças à inspiração de Diego Lopes, que num lance individual deixou três adversários pelo caminho e rematou para o 1-0.

O tento soltou a equipa vila-condense, que já depois de ver um golo anulado a Nuno Santos, por fora de jogo, acabou mesmo por chegar ao 2-0, antes do intervalo, desta feita com Diego Lopes a servir Taremi, que num remate de primeira, ampliou a vantagem do Rio Ave, aos 45+4.

Numa posição mais confortável no marcador, o Rio Ave abrandou o ritmo no regresso descanso, entregando, em certas fases, a iniciativa ao Boavista, para, depois, explorar o contra-ataque.

Ainda assim, as duas equipas não tiveram argumentos para se ferirem, e não fosse um livre de Rafael Costa, que o guarda-redes do Rio Ave Kieszek segurou, pouco mais havia registar na primeira fase do reatamento.

O Boavista ainda insistiu numa reação nos últimos dez minutos, mas o melhor que conseguiu foi um cabeceamento de Ricardo Costa, por cima, na sequência de canto, insuficiente para beliscar a vitória do Rio Ave, por 2-0.

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