O presidente da mesa da Assembleia Geral (AG) do Sporting, Rogério Alves, apelou, esta quarta-feira, a uma participação “sem injúrias e difamações” na reunião magna de quinta-feira, cujo ponto único é a votação do Relatório e Contas do exercício 2018/19.

"Pedia que a discordância e a divergência fossem manifestadas nos termos que os estatutos preveem: sem injúrias, sem difamação, porque é infração disciplinar", sublinhou Rogério Alves em declarações à Sporting TV.

O dirigente leonino lembrou também que em causa está o futuro financeiro do Sporting.

“As pessoas podem estar de acordo com o que foi feito ou não. Podem achar que foi brilhante, excelente, suficiente ou mau. Mas aquilo é um relato, é apresentar aos sócios o que se fez. Não é preciso estar de acordo com a direção, não é preciso estar de acordo com o que a direção fez, não é preciso estar de acordo com as opções tomadas. É preciso apreciar se as contas estão corretas e se o relatório é fiel ao que se fez”, argumentou o presidente da mesa da AG.

Rogério Alves sublinhou a importância da participação dos sócios do Sporting na reunião magna de quinta-feira, mas “sem injúrias e difamações”.

“É importante porque os estatutos prevêem a necessidade de chamar os sócios a votarem sobre aquilo que foi feito e sobre o orçamento no ano seguinte. É relevante para a vida do clube que as contas sejam aprovadas”, insistiu, antes de deixar um alerta.

"Estamos na era da mediatização, algumas pessoas utilizam telemóveis para filmar partes das AG que aparecem na Comunicação Social, mostrando aquilo que corre pior. De uma Assembleia de três, quatro ou cinco horas aparecem 30 segundos que tingem tudo o que acontece. Até agora, todas as pessoas têm usado da palavra, temos a ditadura do tempo e do razoável. Não podem ser ‘flashes’ de 15 segundos a dar uma imagem que não foi a característica da AG."