O futebolista do Benfica Rúben Amorim esteve ausente do treino de hoje no Centro de Estágio do Seixal, depois do incidente disciplinar que protagonizou a seguir ao jogo com o Rio Ave, da 13.ª jornada do campeonato.
De resto, o jogador já não tinha participado no treino que marcou o regresso ao trabalho, na terça-feira, após a paragem natalícia.
Fonte do clube revelou hoje à Agência Lusa que o jogador «recusou trabalhar e, com isso, desrespeitou a entidade patronal», mas não confirmou notícias que dão conta da sua suspensão na sequência da atitude que tomou.
No entanto, tudo aponta no sentido de estar em curso um inquérito disciplinar ao atleta por parte dos serviços competentes do clube, hipótese que sai reforçada por nova ausência daquele no treino de hoje.
O médio internacional de 26 anos ter-se-á recusado a integrar uma sessão de exercícios destinada aos suplentes não utilizados no jogo, bem como aos jogadores com poucos minutos em campo e aos convocados que ficaram fora da ficha do encontro com os vila-condenses.
Quem também esteve ausente do treino foi o médio ala argentino Enzo Pérez, que não regressou do seu país nem deu qualquer justificação, pelo que arrisca, também, ser alvo de procedimento disciplinar. Segundo fonte do clube, a resolução do caso do argentino, que já por diversas vezes manifestou vontade de sair da Luz, está entregue ao presidente Luís Filipe Vieira.
Enquanto o defesa central Miguel Vítor ficou a trabalhar no ginásio por causa de uma entorse no tornozelo, Aimar, Saviola e Gaitán já treinaram hoje no Seixal integrados no grupo, depois dos problemas que tiveram na ligação aérea entre Buenos Aires e Madrid e que os impediram de participar no treino de terça-feira, como estava previsto.
Casos distintos são os de Maxi Pereira, Luisão e Garay, que foram autorizados pela direção do Benfica a apresentar-se mais tarde, mas já devem marcar presença no treino de quinta-feira.
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