Rui Costa, candidato às próximas eleições e presidente demissionário do Benfica, arrancou a sua campanha em Barcelos, onde abordou vários temas da realidade encarnada.

Trabalhar para os adeptos

(...) Os nossos sócios e adeptos. É por eles que tudo farei, qualquer ação no Benfica é por eles que me vou empenhar de manhã à noite, para trazer a vós o que querem.  Títulos, glória, honra. Não só aos que estão na Luz, mas para vocês, que nem sempre podem estar, mas que estão sempre presentes. Quero estar perto de toda a gente. O nosso clube tem de estar perto."

Títulos

"Todos queremos, e é frase fácil, títulos no futebol, nas modalidades, e até no projeto olímpico. É frase fácil de dizer. É mais difícil programar para chegar lá. Queremos um Benfica para ganhar, não para estar. Um Benfica presente em todas as competições, em tudo o que o Benfica entra obrigatoriamente para ganhar. Será indiscutivelmente o que vos dará o orgulho e paixão. São os títulos que dão alegrias. Hoje ganhámos em Guimarães e estamos felizes."

Aposta na formação

"A aposta na formação é um dado adquirido e não só no futebol, mas em todas as modalidades e projeto olímpico. Cada vez mais e melhor. A aposta efetuada há muitos anos não será perdida, mas sim reforçada. Vim da formação do Benfica e sei o que um jovem sonha. Há alguns anos fizemos aposta forte no desporto feminino. Deixo o meu aplauso a todas as equipas que têm conquistado títulos atrás de títulos. Aproveito para dar parabéns à equipa de basquetebol feminina, que conquistou a primeira supertaça."

Maior potência desportiva nacional

"Somos a maior instituição desportiva do país. Temos de ser referências em todas as áreas, não só desportiva. Na componente social temos a fundação, crescerá cada vez mais, temos essa responsabilidade social também. Somos o maior de Portugal. Temos de ser ativos e de assumir essa responsabilidade pela nossa dimensão. Temos de estar sempre na linha da frente, o que engloba muitos aspetos. Temos de estar sempre atentos, à procura de melhorar, do enquadramento do futebol português, dos quadros competitivos, direito televisivos, do cartão do adepto, que tira muitos adeptos aos estádios."

Respeito pelas glórias do clube

"Quero que os nossos ídolos não caiam no esquecimento. Que sejam lembrados por todos vós. Que ao mesmo tempo os possam ver, não como estátuas, mas a participar na história e vida do clube. Para isso, é necessário que consigamos também fazê-los voltar à casa. Estarem perto do clube, que tantos amam também e têm estado mais afastados. Não só por ser ex-glória, assim me considero orgulhosamente. Mas acima de tudo, pelo merecimento também. Há o hábito de dizer que o jogador hoje não tem amor à camisola. Joguei com muito benfiquismo. Digo-o com orgulho."