O presidente da SAD do Belenenses desvalorizou hoje as divergências que manteve com Lito Vidigal e frisou que "não há qualquer carga dramática" pelo reencontro com o técnico, que este domingo regressa ao Restelo, ao comando do Arouca.

Em declarações à agência Lusa, Rui Pedro Soares referiu que o Belenenses vai defrontar "uma equipa com muito valor e muito bem orientada", e considerou que reencontro com o antigo treinador "deve ser encarado de forma natural".

"Temos de encarar o regresso do Lito como natural e não há razões para que os adeptos do Belenenses não aplaudam o Lito antes e depois do jogo", começou por dizer.

Dessa forma, o líder da SAD desvalorizou as divergências entre ambos, que levaram à saída de Lito Vidigal do comando técnico do Belenenses, em março de 2015.

"Houve divergências, mas cada um seguiu o seu caminho e felizmente estamos os dois bem. Este ano ainda não tive oportunidade de o encontrar, ainda não falei com ele, mas não há aqui nenhuma carga dramática que me leve a deixar de lhe falar ou cumprimentar. Não tenho nada a apontar a nenhum profissional que tenha passado por cá", concluiu.

De resto, Lito Vidigal também abordou hoje o regresso ao Restelo, onde passou vários anos como jogador e, posteriormente, como treinador.

"É sempre um prazer voltar. Eu trabalhei no Belenenses durante 10 épocas, é uma vida. Há uma ligação muito grande e sentimental. Foi no Belenenses que me tornei jogador e, se calhar, foi lá que me afirmei como treinador. Tenho muitos anos de ligação e é um sentimento muito intenso", referiu, à Lusa.