Análise ao jogo: "A instabilidade antes do jogo não foi a melhor preparação, joga não joga, aquece, volta a aquecer. A prova disso é a lesão do Jardel que acreditamos que foi fruto disso tudo. Tivemos alguma dificuldade em campo no inicio. Na segunda parte fomos a equipa que costumamos ser. Estivemos mais fortes. O Chaves faz dois remates e dois golos. Com o 1-2 o jogo estava a pender para o nosso lado. E depois, ao minuto 87, e isso desequilibra a partida, naquela altura, com jogo difícil, que não era para se realizar, decidir-se desta maneira, eu que ando lá dentro há muitos anos, custa-me a aceitar que o árbitro desequilibre jogo desta forma. Respeitem-nos. Somos profissionais, chefes de família. Aceito uma serie de coisas que não se conseguem ver aos olhos dos outros, mas outras percebo como são feitas. Não gostei de como o arbitro conduziu o jogo na fase final. O VAR não ia mexer na decisão, mesmo se fosse amarelo. A equipa já estava desequilibrada, ficámos mais expostos. Mas se dissesse tudo não estava no próximo jogo e quero estar."

Dificuldades: "Sabemos que vida das equipas nem sempre corre como nós pensamos. Estamos prontos para ter um dissabor aqui ou ali. A reação é de revolta, de reação. Não queremos um termo mais dramático. Aconteceram lesões, temos menosum central. É um jogo que nos limita no futuro imediato. Somos uma equipa de fibra, que trabalha muito, um grupo de convicção e não vai ser um árbitro que nos vai abalar, ou um resultado. A reconquista começa pelos valores e exijo respeito pelos meus jogadores."

Próximos jogos e adversários: "Não estou nada preocupado com os outros, ainda vão jogar. Estamos numa fase precoce. Atenção que estamos a falar com profissionais de futebol, jogadores de qualidade. Tem de haver rigor e respeito por toda a gente. A vida dos outros não nos diz respeito. Vamos fazer o nosso trabalho. O campeonato não é fácil."