Godinho Lopes anunciou esta terça-feira que Ricardo Sá Pinto já rescindiu com o Sporting e que deu «uma lição de sportinguismo» por ter desistido de receber os salários a que teria direito. 

«Estive com ele ainda na semana passada e, num ato de total responsabilidade, abdicou de um ano completo de salários [que teria a receber no âmbito da sua saída], dando mostras da sua ligação com o clube e uma lição de sportinguismo a todos», afirmou o presidente dos leões, em declarações prestadas à margem de uma visita a Silves, na qual apresentou uma iniciativa solidária com a cidade algarvia que foi afetada pelo tornado de 16 de novembro.

Sá Pinto deixou o comando técnico do Sporting no início do mês de outubro, cedendo o lugar provisoriamente a Oceano. A sucessão definitiva foi encontrada três semanas mais tarde, com a escolha do belga Franky Vercauteren. 

No final da visita às piscinas municipais de Silves, o presidente “leonino” foi confrontado por um grupo de jovens que reclamavam, com palavras de ordem, a sua demissão.

Godinho Lopes desvalorizou o incidente, considerando que «a família sportinguista é livre de se manifestar».

O presidente do Sporting recusou comentar as afirmações do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Eduardo Barroso, que disse que queria voltar a ser adepto, remetendo o assunto para o Conselho Leonino, marcado para quarta-feira.

«Vamos com certeza conversar sobre os pontos que os conselheiros entendam ser os corretos para a vida do clube», disse Godinho Lopes, acrescentando que a sua principal preocupação é juntar os sportinguistas e dizer-lhes que depois da tempestade vem sempre a bonança.

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