O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, concedeu uma entrevista à ESPN e foi questionado sobre o jogador que mais lhe custou ver sair do Dragão.

"Foram tantos... Mas digo o Fernando Couto para o Parma, porque tinha o espírito do clube. Foi dos que mais me custou. Representava a mística da equipa. Mas não tínhamos o direito de lhe cortar as asas. Depois também vi sair alguns com muito desgosto. O Hulk e o Moutinho, também custaram muito. Talvez esses três", disse o presidente portista.

Em 35 anos de presidência, Pinto da Costa já vendeu centenas de jogadores, mas segundo o líder portista há vários jogadores que o clube preferia ter segurado. "Se pudesse não teria vendido muitos... O James nunca teria saído, assim como o Falcao. Mas era impossível", recordou.

"Recordo-me até do Artur Jorge em 1987. Depois de ganhar a Taça dos Campeões Europeus saiu para o Matra Racing, que já nem deve existir. Mas o contrato era muito bom para ele", lembrou ainda.

O presidente portista defendeu também que os jogadores vendidos pelo clube 'azul-e-branco' demonstram sempre qualidade nos clubes para onde vão. "Não há nenhum clube que diga que o enganámos cedendo um mau jogador como sendo bom. São todos titulares nos grande clubes", defendeu.

Um pouco à imagem do treinador Nuno Espírito Santo, o líder portista apontou ainda os "pilares" para o sucesso do clube ao longo do período da sua liderança.

"O FC Porto assenta em quatro pilares: rigor, competência, ambição e paixão. Felizmente tenho conseguido gente assim".