A SAD do Sporting aprovou praticamente por unanimidade o relatório de gestão, os prémios da época 2023/24 para a administração e a autorização de contratação de empréstimos obrigacionistas até 100 milhões de euros (ME), na segunda-feira.
“Todos os pontos foram aprovados com larga maioria, alguns com algumas abstenções, outras com votos contra, mas foi tudo aprovado. Foi uma discussão saudável, democrática, como convém, e muito proveitosa”, afirmou o presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD ‘leonina’.
Em declarações aos jornalistas, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Bernardo Ayala confirmou a aprovação dos sete pontos em discussão na reunião magna da SAD ‘verde e branca’, nomeadamente sobre o relatório de gestão e as contas do exercício findo em 30 de junho, fechado com um lucro de 12,1 ME.
Foi ainda aprovada a aplicação dos resultados, nos quais se inclui um gasto de 2,4 ME para distribuir por administradores e colaboradores a título de participação de lucros, assim como um voto de confiança aos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.
Os acionistas da SAD ‘leonina’ aprovaram ainda o relatório sobre as remunerações da época 2023/24, assim como os prémios a atribuir aos administradores, 180 mil euros ao presidente Frederico Varandas e 142.500 euros aos outros membros executivos [Francisco Salgado Zenha e André Bernardo].
“Foi aprovada a remuneração variável concreta, pelo desempenho dos membros executivos do conselho de administração na época em que o Sporting se sagrou campeão nacional de futebol, que foi até onde foi nas competições europeias, e foi aprovada em função de uma grelha que já tinha sido aprovada no ano passado. Neste capítulo não há história, porque estavam aprovados os ponderadores e foram aplicados estes critérios”, explicou Bernardo Ayala.
A AG aprovou ainda "por larga maioria" a política de remuneração dos titulares dos órgãos sociais da sociedade ‘verde e branca’ para as épocas 2024/25 e 2025/26, atribuindo 300 mil euros brutos anuais ao presidente e 225 mil euros aos restantes administradores, que, consoante a concretização de objetivos desportivos e financeiros, passam a poder chegar ao dobro.
O conselho de administração da SAD do Sporting ficou também com a possibilidade de avançar para uma ou mais emissões obrigacionistas, até ao máximo de 100 ME, com uma maturidade não superior a cinco anos e um valor nominal unitário de cinco euros.
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