A Benfica Futebol SAD pediu ao Director Nacional da Polícia Judiciária (PJ) para abrir «um rigoroso inquérito que permita apurar a origem, fundamentos e intenções das notícias» hoje divulgadas sobre as diligências efectuadas na quarta-feira no Estádio da Luz.
Numa carta enviada a Almeida Rodrigues, a que a agência Lusa teve acesso, a sociedade do Benfica para o futebol justifica o pedido com o argumento de que «os factos divulgados, embora deturpada e falsamente, só poderiam ser do conhecimento da Polícia Judiciária».
A missiva assinada pelo presidente Luís Filipe Vieira adianta:
«Estes factos provocaram indignação legítima desta instituição, lesaram a sua imagem, conformam incompreensíveis violações ao dever de sigilo e, até, de verdade e rigor.»
A Benfica SAD recorda que, «no âmbito de um processo de inquérito», a sua sede foi objecto de uma diligência da PJ na quarta-feira, a qual, afirma, decorreu «com total normalidade e inteira colaboração» e resumiu-se «aos elementos documentais relativos à aquisição e pagamento» do guarda-redes Júlio César, contratado ao Belenenses em 2009.
«Com incontida surpresa, alguns meios de comunicação social publicaram hoje notícias sobre a referida diligência, identificando elementos e propósitos inteiramente falsos e estranhos à mesma», refere ainda.
Além do negócio relativo a Júlio César, alguns jornais afirmam hoje que a PJ estaria igualmente a investigar a contratação do guarda-redes espanhol Roberto, pelo qual o Benfica pagou 8,5 milhões de euros ao Atlético de Madrid em 2010, e a forma como funciona o fundo de jogadores Benfica Stars Fund.
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