A equipa de Setúbal chegou ao 2-0 com justiça, materializando em golos as várias ocasiões que obteve, até que a pressão final do Olhanense valeu o empate, com golos de Djalmir (84) e Castro (90+5).
Com este empate, as duas equipas igualaram a Académica, que ainda joga hoje, no 12.º lugar da tabela, com 24 pontos, tendo todos seis pontos de vantagem sobre o penúltimo classificado, o Leixões.
Apoiadas por duas massas associativas que encheram o Estádio José Arcanjo, as equipas entraram em campo motivadas pelos triunfos da jornada anterior e pela derrota do Leixões ante o Nacional, na sexta feira.
Djalmir foi o primeiro a rematar, no primeiro minuto, mas a primeira grande ocasião de golo, aos quatro minutos, pertenceu a Keita, que cabeceou para grande defesa do guardião Ventura. O Olhanense tentou responder, mas nunca conseguiu criar oportunidades de golo, apenas registando tentativas de Zequinha e Djalmir, ambas ao lado.
O golo dos setubalenses surgiria aos 34 minutos. Após um lançamento lateral, Henrique apareceu ao primeiro poste e cabeceou para golo, embora Keita tenha tocado a bola, ficando a dúvida se ainda antes da linha de fundo.
Logo no arranque da segunda parte, Castro cabeceou por cima, mas, na resposta, o Vitória de Setúbal mostrou-se implacável e aumentou a vantagem.
Na mesma jogada, André Pinto rematou à trave e Henrique ao poste e, após um pontapé de canto, Neca centrou e Keita surgiu no "coração" da área, cabeceando para o segundo golo dos forasteiros, aos 58 minutos.
Com dois golos de desvantagem, o Olhanense arriscou, mas não conseguia criar perigo, enquanto o Vitória esteve perto de aumentar, por Keita (73) e Kazmierczak (74).
A seis minutos do fim, os locais reduziram. Ukra cruzou da direita, Djalmir parou com o peito e rematou meio torto, mas suficiente para festejar o golo, com os setubalenses a reclamarem posição irregular do brasileiro.
Na pressão final, e no quinto minuto de descontos, o Olhanense chegou ao golo do empate, numa jogada extremamente confusa e em que fica a dúvida sobre o marcador do golo.
Com o guarda-redes setubalense Nuno Santos no chão e com a bola aparentemente dominada, vários jogadores algarvios envolveram-se no lance (até o guarda-redes Ventura, que subiu à área contrária), tendo a bola surgido dentro da baliza - perante os protestos dos forasteiros -, sendo atribuído o golo a Castro, dúvida que só as imagens televisivas poderão dissipar.
Comentários