"Tenho respeito pela Direcção, por toda a gente da estrutura do clube e pelos adeptos, mas também porque sou uma pessoa com gratidão, à imagem das pessoas de Olhão, cheguei aqui pela mão do presidente e, se se desse uma eventual saída, eu sairia de braço dado com ele", afirmou Jorge Costa, à margem da conferência de imprensa de antevisão do encontro de sexta-feira com o Belenenses, da 8ª jornada da Liga.
O técnico elogiou o papel de Isidoro Sousa, que lidera o emblema de Olhão desde 2007, no "crescimento enorme" do clube: "O clube está na situação em que está e ninguém tem dúvidas de que o maior responsável por este crescimento é o presidente", frisou.
"É evidente que não é uma situação fácil para nós, enquanto grupo de trabalho, mas parece-nos que isso não irá acontecer", ressalvou Jorge Costa, acrescentando: "Dentro das nossas possibilidades, tudo iremos fazer para que dê continuidade ao seu trabalho".
A agência Lusa tentou contactar Isidoro Sousa durante as últimas horas, mas as tentativas revelaram-se infrutíferas.
Em relação à partida com o Belenenses, o técnico do Olhanense sublinhou que se trata de "um jogo muito importante", cujo objectivo será "voltar às vitórias e jogar aquilo que sabemos e temos vindo a demonstrar – temos de reunir todas as forças para fazer um bom jogo e conseguir um bom resultado".
"Se é obrigatório ganhar? Obrigatório é uma palavra forte. Importante é sermos sérios e jogar como equipa”, acrescentou, revelando que a eliminação da Taça de Portugal, face ao Valenciano, da III Divisão Nacional, já foi digerida.
"Poderíamos estar aqui a arranjar várias justificações. É evidente que já as arranjei, já falei com jogadores, já percebemos o que correu mal. Fomos eliminados com justiça, fizemos tudo aquilo que uma equipa de futebol não deve fazer", comentou.
O encontro entre Belenenses e Olhanense, respectivamente 14º e 13º classificados com o mesmo número de pontos (6), está marcado para sexta-feira, às 20:15, no Estádio do Restelo, em Lisboa.
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