"Sinto mágoa pelo corte de relações com Pinto da Costa. As ligações entre mim e o presidente do FC Porto mudaram depois do Apito Final", disse, mas referiu que as ligações institucionais com o clube "mantiveram-se inalteradas".
Hermínio Loureiro confessa que o período do Apito Final não foi fácil e que a “justiça funcionou”.
“Afastámos a suspeição em torno do futebol profissional. O futebol português precisava de uma apito como este e a justiça funcionou”, sublinhou.
Ao fim de quatro anos à frente dos destinos da Liga de Clubes, Hermínio Loureiro garante que entrou “com espírito de missão” e que “o trabalho de regeneração, credibilização e valorização do futebol foi conseguido”. Afiança, ainda, que as “preferências clubísticas nunca interferiram nas decisões".
Para Hermínio Loureiro fica por alcançar uma união entre os presidentes do FC Porto e do Benfica, deixando um desejo: "Espero que os clubes sintam que é muito mais aquilo que os une, do aquilo que os separa".
Quanto à arbitragem, lembra que “há um longo trabalho a percorrer no recrutamento e na formação da arbitragem”, mas que “as comissões disciplinar e de arbitragem gozaram de uma autonomia sem precedentes”.
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