"Apesar disso, acho que tem todas as condições para dar a volta por cima e espero que ainda possa fazer uma boa época, nomeadamente na área do futebol", disse Soares Franco, exortando todos os sportinguistas "a corporizar que o futebol é a alma e o coração do clube, motor impulsionador que galvaniza a massa associativa", antes de manifestar que ainda acredita no título de campeão, apesar de a equipa estar longe dos lugares cimeiros.

Para Soares Franco, é fundamental que o Sporting "tenha condições de competitividade, sejam elas humanas sejam elas materiais", sendo por isso necessário "dotar o clube dessas condições por forma a que possa ser altamente competitivo quer no plano nacional quer internacional".

O antecessor de José Eduardo Bettencourt confessou ter sentido "mágoa pela saída de Paulo Bento" do Sporting, pela "enorme consideração pessoal e profissional" que por ele nutre, mas acrescentou ter-se tratado de "uma decisão sua", a qual todos têm de "respeitar".

Sobre a escolha de Carlos Carvalhal para suceder a Paulo Bento, Soares Franco esgrimiu o seguinte argumento: "todos os treinadores do Sporting no activo são o meu treinador enquanto estão ao serviço do clube".

O anterior presidente escusou-se, também, a pronunciar-se sobre a necessidade de o Sporting se reforçar na reabertura do mercado, bem como sobre as opções dos actuais responsáveis no plano financeiro: "As opções são do actual presidente, por quem tenho o maior apreço quer institucional quer pessoal, razão pela qual respeito todas as decisões que tomar porque é o meu presidente".

Em relação à justeza da atribuição do prémio Stromp como dirigente do ano, Soares Franco contrapôs que não lhe cabia avaliar, limitando-se a referir que o recebia "com orgulho" e que o partilhava com todos os que o acompanharam, "não só os eleitos como os profissionais", que o ajudaram a cumprir o mandato "com algum êxito".