O antigo presidente Filipe Soares Franco disse hoje que as finanças do Sporting têm de ser "sãs e saudáveis", para ser sustentável e para que a SAD seja pertença do clube.
Antes de votar nas eleições do clube, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Soares Franco, que liderou o emblema ‘leonino' entre 2006 e 2009, disse "não conhecer bem a realidade [financeira] do Sporting", mas frisou a importância dessa área para o futuro do clube.
"Só espero que as pessoas que estejam à frente do Sporting no futuro tenham a consciência que têm que ter umas finanças sãs e saudáveis para que o clube possa ser sustentável e a SAD seja pertença do Sporting", afirmou.
Soares Franco fez o paralelo com os seus tempos na liderança do clube.
"Sei que o meu tempo também foi muito difícil, mas que soubemos dar a volta por cima. Deixei o Sporting tão bom ou melhor daquilo que o encontrei, sendo que fui vice-presidente de Dias da Cunha e tenho o maior respeito por ele e por José Roquette e pela obra que os dois ergueram, nomeadamente o estádio e a Academia", afirmou.
O antigo dirigente não quis dizer em qual dos candidatos votou - "mas se fizerem uma pesquisa, sabem" -, disse ainda que "gostava que o Sporting voltasse a ser dos sportinguistas, que o novo presidente o fosse com elevação, educação e respeito, que não fosse agressivo e levasse o Sporting a bom porto".
"Independentemente de ganhar ou perder, porque isso faz parte do jogo e da vida, o importante é que seja um grande clube e, para isso, tem de ter grandes princípios, grandes valores e grande respeito pelos sócios", disse.
Para Soares Franco, o elevado número de sócios votantes, que já é um novo recorde do Sporting em atos eleitorais, "demonstra que os sportinguistas querem ter uma palavra a dizer no futuro do Sporting".
João Benedito (lista A), José Maria Ricciardi (B), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G) são os seis pretendentes que se mantiveram até ao fim na corrida, após a desistência de Pedro Madeira Rodrigues (C), derrotado por Bruno de Carvalho em 2017, que se tornou apoiante de Ricciardi.
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