Os sócios do Vitória de Guimarães, clube da I Liga de futebol, aprovaram, na assembleia geral de sexta-feira, por maioria, o relatório e contas da época 2022/23, que apresenta um lucro de 4,63 milhões de euros.
Segundo a nota publicada no sítio oficial dos vimaranenses, cerca de 400 associados reuniram-se no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense para a reunião magna, com a maioria a votar favoravelmente um documento em que o resultado positivo foi influenciado pela venda de ações da SAD ao fundo V Sports por 5,5 milhões de euros, aprovada na assembleia geral de 03 de março.
Além do relatório e contas do clube, que tutela 13 modalidades desportivas, os sócios vimaranenses tiveram acesso ao relatório e contas da SAD, entidade que gere o futebol profissional vitoriano e que concluiu a época 2022/23 com um lucro de 1,74 milhões de euros, resultado para se discutir e votar na assembleia geral de acionistas marcada para terça-feira.
A melhoria do resultado financeiro da SAD dá-se após um aumento das vendas e serviços prestados, dos 11,2 para os 13,2 milhões de euros, e da rubrica “outros rendimentos e ganhos”, cujo valor quase duplicou dos 12,1 para os 23,8 milhões.
Desses 23,8 milhões de euros, 22,6 milhões têm origem nas transferências dos defesas Falaye Sacko e Abdul Mumin, dos médios Gui e André Almeida e dos avançados Rochinha, Herculano Nabian e Bruno Duarte, no início da época 2022/23, e do defesa Ibrahima Bamba, do médio Janvier e do ponta de lança Anderson no final da época transata.
As contas consolidadas de clube e SAD do Vitória de Guimarães para 2022/23 apresentam um lucro de 6,4 milhões de euros.
Os rendimentos totais aumentaram 79%, dos 25,92 para os 45,47 milhões de euros, enquanto os gastos totais desceram 4,2%, dos 29,41 para os 28,15 milhões.
Já o capital próprio agregado do clube e da SAD do Vitória de Guimarães aumentou dos 4,3 para os 10 milhões de euros, tendo acompanhado a subida do ativo dos 62,2 para os 68,3 milhões de euros.
O passivo, por seu turno, aumentou dos 57,9 para os 58,3 milhões de euros, pertencendo quase todo à SAD (53 milhões), embora o passivo corrente, que, por norma, engloba todas as obrigações financeiras a cumprir no prazo de um ano, tenha descido dos 36,7 para os 31,7 milhões.
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