O Sp.Braga publicou ao início desta terça-feira a sua habitual newsletter, 'Voz da Legião', na qual enumera as razões que levaram o clube minhoto a aceitar a proposta que levou à saída de Paulinho para o Sporting.

De acordo com os 'guerreiros', o clube tentou ao máximo resistir, mas acabou por ceder, em defesa dos seus interesses e do interesse dos adeptos.

"Na intransigente defesa dos interesses do nosso Clube e de todos os seus sócios e adeptos, o SC Braga resistiu até ao limite ao ataque que foi feito ao Paulinho nos últimos dias do mercado. Sim, esclareça-se o espaço temporal, porque até então nenhum clube tinha feito qualquer avanço ou proposta pelo jogador", pode ler-se na referida Newsletter.

O Braga justifica também com o momento que o mundo vive, com a vontade do jogador e com os valores envolvidos o facto de ter acabado por ceder, dizendo que travar o negócio, depois do ponto a que o mesmo chegou, acabaria por se revelar um erro.

"Face às contingências dos tempos de incerteza que vivemos, face à vontade há muito expressa pelo jogador e face aos valores envolvidos na transferência, era extremamente difícil - e, no final do dia, um possível erro de gestão administrativa e desportiva - impedir a realização do negócio nos termos e exigências impostas pelo SC Braga", acrescenta o texto.

Na newsletter, o Sp. Braga faz ainda questão de sublinhar as chegadas de Andraz Sporar e Cristián Borja e de destacar a qualidade dos dois jogadores.

"Reforçamos o nosso ataque com Andraz Sporar, um internacional esloveno há muito seguido pelo SC Braga, que já deu provas inequívocas de qualidade e que chega para acrescentar qualidade imediata à equipa, e ainda adicionamos à nossa defesa Cristián Borja, um internacional colombiano que vem para Braga para se afirmar como uma aposta firme no lote de opções às ordens do mister Carlos Carvalhal", frisam os bracarenses.

O Braga termina este texto relativo ao negócio com o Sporting frisando que haveria poucos clubes no mundo capazes de rejeitar um negócio nestes termos.

"Poucos clubes no mundo poderiam, nos tempos que correm, virar a cara a um negócio desta dimensão. O SC Braga não é exceção", frisam os 'guerreiros'.