Com um interregno de seis jornadas, as "chicotadas psicológicas" regressaram ao futebol português, desta feita com as saídas de Jesualdo Ferreira no Sporting de Braga e Henrique Calisto no Paços de Ferreira.
Esta foi a segunda passagem de Jesualdo Ferreira pelos "arsenalistas" e com menos sucesso do que na primeira, quando representou os minhotos entre 2002/03 e 2005/06.
O primeiro revés de Jesualdo nesta passagem pelo Braga ocorreu logo na pré-eliminatória de acesso à Liga Europa, quando foi eliminado pelos romenos do Pandurii, seguindo-se uma temporada muito abaixo das expetativas, com a equipa a ocupar apenas o sétimo posto da prova, já está eliminada da Taça da Liga, da qual é detentora do título, e apenas mantém algumas esperanças na Taça de Portugal, em que vai disputar as meias-finais frente ao Rio Ave.
A 20.ª ronda foi igualmente negativa para Henrique Calisto, que foi despedido do Paços de Ferreira depois de ter sido goleado no domingo pelo Vitória de Setúbal por 4-0.
Esta foi a segunda "chicotada" na formação pacense na presente temporada, depois de Costinha ter "caído" na oitava jornada, sendo rendido por Calisto.
O primeiro treinador a sair devido aos maus resultados foi José Mota, no Vitória de Setúbal, tendo sido rendido, após a sétima jornada, por José Couceiro.
Seguiram-se, na ronda seguinte, as saídas de Abel Xavier (Olhanense) e Paulo Alves (Paços de Ferreira), que foram rendidos por Paulo Alves e Henrique Calisto, respetivamente.
Após um interregno de seis jornadas, o "chicote" voltou a estalar à 14.ª ronda, com o Olhanense a protagonizar nova alteração de técnico, fazendo sair Paulo Alves e promovendo a entrada do italiano Giuseppe Galderisi.
Entretanto, o Belenenses viu-se obrigado a trocar de treinador, depois de o holandês Mitchell van der Gaag ter sido vítima de problemas cardíacos.
Depois de algum tempo em que van der Gaag comandou a equipa apenas nos treinos, Marco Paulo assumiu definitivamente os "azuis" do REstelo a 23 de janeiro, depois de o técnico holandês ter decidido sair.
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