O futuro presidente do Sporting poderá ser sujeito à obrigação de injetar 45 milhões de euros no clube só para "fechar" as contas desta temporada.

De acordo com o jornal A Bola, que teve acesso a um documento enviado aos três candidatos à presidência - Carlos Severino, Bruno de Carvalho e José Couceiro -, o adiamento da aprovação do plano de reestruturação financeira irá ter como consequência um aumento de 20 milhões de euros (ME) ao défice de tesouraria, atualmente estimado em 25 milhões.

Estes 25 milhões resultam da diferença entre as receitas (6,3 ME) e os custos (31,21 ME), enquanto os restantes 20 ME distribuem-se da seguinte forma: 8 ME em custos financeiros, 4 ME em pagamentos adicionais a fornecedores correntes e 8 ME em pagamentos adicionais a fornecedores de serviços ligados ao futebol (empresários, direitos de imagem, scouting, etc). 

As três candidaturas já se terão reunido com a direção demissionária liderada por Godinho Lopes, onde ficaram a conhecer em detalhe a gravidade da situação.

A aprovação do plano de reestruturação financeira ficou em suspenso com a queda dos órgãos sociais e só depois das eleições haverá "fumo branco" sobre essa matéria.