A Taça de Honra de Lisboa regressa após 20 anos de interregno, com os cinco clubes de futebol lisboeta que vão disputar o troféu a lembrarem a história e importância do minitorneio na pré-época das equipas.

A prova, que foi hoje apresentada na sede da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), onde foi assinado o protocolo que regula a competição, cuja última edição remonta a 1993/94, contou com a presença dos dirigentes do Benfica, Estoril-Praia, Sporting, Belenenses e Atlético, sendo que o clube da Tapadinha não irá participar na edição deste ano.

Rui Costa, diretor desportivo do Benfica, enalteceu o renascer da prova que até à última edição assumia «uma grande importância» na preparação das equipas para a época seguinte, dando «andamento aos jogadores».

O responsável dos “encarnados” adiantou que o clube vai participar na prova, que se disputa a 20 e 21 de julho, da mesma forma que participa em todas as outras, e tudo fará para «voltar a triunfar na competição que ganhou 19 vezes».

Para as próximas edições, Rui Costa salientou que gostava que a prova fosse aberta a mais equipas, ideia defendida também pelo presidente do Atlético, José Almeida Antunes, que lamentou este ano não poder ganhar o troféu, uma vez que ficou automaticamente excluído da prova.

«Esta é uma iniciativa espetacular. Espero para o ano estarmos seis equipas e que as seis possam participar. Gostava que o Mafra estivesse presente na próxima edição», sublinhou José Almeida Antunes.

O presidente do Estoril-Praia, Tiago Ribeiro, salientou a importância de o estádio do seu clube ser a “casa” do torneio, considerando ser uma «grande honra» para a equipa que subiu esta época à I Liga, poder «fazer uma grande festa da família de Lisboa».

Paulo Farinha Alves, diretor do futebol profissional do Sporting, lembrou a «longa tradição» que o clube de Alvalade possui no historial do torneio, tendo vencido a primeira edição em 1915 e mais 28 troféus.

«O Sporting sempre apoiou esta competição e saúda o seu regresso, pelo que é uma honra participar. E como grande clube que é, tudo fará para ganhar», disse Paulo Farinha Alves, manifestando, igualmente, esperança em que na próxima estejam mais clubes presentes.

Também o presidente do Belenenses, António Soares, sublinhou a importância da prova cujo historial «está na memória da maioria dos adeptos» de futebol de Lisboa, e aproveitou a ocasião para pedir que o torneio seja «um sucesso para todos», depois de vários anos de interregno.

O presidente da Associação de Futebol de Lisboa, Nuno Lobo, salientou a importância da colaboração de todos os clubes de Lisboa presentes na edição do troféu, justificando que sem estes «não teria sido possível» retomar a competição.

Nuno Lobo revelou que as receitas obtidas no torneio disputado por equipas profissionais, vão ser distribuídas percentualmente por clubes não profissionais e que os jogos vão ser arbitrados por juízes da Associação de Futebol de Lisboa.

O responsável adiantou ainda que será realizado um leilão no mês de abril para as estações interessadas na transmissão televisiva dos jogos.

O historial da prova, disponível no sítio oficial da AFL na Internet, é liderado pelo Sporting, com 29 troféus, mais 10 do que o Benfica e mais 17 do que o Belenenses. O Vitória de Setúbal conquistou duas Taças de Honra, enquanto Casa Pia e Império venceram o troféu uma vez cada.

A Taça de Honra de Lisboa vai ser disputada a 20 e 21 de julho no Estádio António Coimbra da Mota, Estoril.

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