Javier Balboa esteve a um passo de ser jogador do FC Porto. O internacional pela Guiné Equatorial contou ao jornal OJogo que teve uma proposta dos Dragões antes de ingressar no Benfica.
"Na altura, tive uma proposta do FC Porto, mas já me tinha comprometido com Quique Flores para ingressar no Benfica. Como sou uma pessoa de palavra, não voltei atrás. Quando vim para Portugal, pensei que era o melhor para a minha carreira, óbvio que as coisas não correram como eu desejava. Se calhar, no FC Porto as coisas teriam corrido melhor", disse o avançado do Estoril.
No Benfica, Balboa raramente foi opção e esteve seis meses a treinar sozinho. O jogador não percebe porque teve poucas oportunidades.
"Saí do Real Madrid, o melhor do Mundo, e vim para o Benfica, uma das melhores equipas da Europa, e não consegui dar continuidade à minha evolução. Só nos primeiros cinco jogos no Beira-Mar já tinha mais minutos do que numa época inteira no Benfica. Achei estranho porque ele [Quique Flores] tinha sido meu treinador nos juvenis no Real Madrid e foi quem me chamou para vir para o Benfica. Quando falávamos, dizia-me para ter paciência e que contava comigo. Em janeiro desse ano, tive para regressar a Espanha, só que não deixou. Disse que eu ia ter mais oportunidades, mas elas nunca chegaram", lamenta o jogador.
Depois entrou Jorge Jesus no Benfica e a situação não mudou. Balboa lamenta que tenha passado meio ano a treinar sozinho, como está a acontecer com Carlos Martins.
"Disse-me logo que não contava comigo, porque era uma escolha do anterior treinador e ele queria utilizar as suas próprias escolhas. Aconselhou-me a rodar noutra equipa, mas os empresários que eu tinha na altura não me facilitaram a saída e tive de ficar seis meses a treinar à parte. As fases em que estive a treinar à parte não deviam ter acontecido, mas não é caso único. Há jogadores que estão a passar pelo mesmo, como o Carlos Martins. De resto, dou-me bem com todas as pessoas do clube", afirmou ao OJogo.
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