O treinador do Paços de Ferreira disse este sábado "não acreditar num FC Porto em crise", afirmando que, se pensar o contrário, a formação pacense irá pagar caro no encontro da 29.ª jornada da I Liga de futebol.
Na conferência de antevisão ao jogo de domingo, Jorge Simão deixou claro que "há uma grande diferença de potencial entre as duas equipas e que não ser fácil" defrontar os ‘azuis e brancos'.
"Não acredito em crise do FC Porto de todo. Tem um excelente treinador, tem excelentes jogadores e é o FC Porto. E, se por breves segundos, algum jogador meu pensar em crise, estará redondamente enganado e, se o fizermos, iremos pagar caro", afirmou.
Para o técnico pacense, "o FC Porto é o FC Porto" e merece o maior respeito de um Paços apostado em "deixar bem visível a identidade", apesar dos "grandes constrangimentos dos últimos jogos", acreditando, apesar de tudo, que "é possível atenuar as diferenças".
"O futebol não é um jogo de grande lógica, temos de perceber o potencial do adversário e as nossas armas, para ferir - vou utilizar esta palavra - [o FC Porto] e tentar fazer uma surpresa", sublinhou, reafirmando a vontade de continuar a somar pontos ao "ambicioso mas partilhado por todos objetivo dos 48 pontos".
Simão não quer pensar na Liga Europa, lembrando que "ninguém da direção falou disso" e que a permanência como principal objetivo foi garantida atempadamente, mas considerou que as repetidas perguntas sobre uma eventual candidatura "é sinal de que o Paços está no bom caminho".
"Não está fácil [chegar aos 48 pontos], mas não é impossível e amanhã [domingo] preferia que o resultado fosse diferente com a mesma história dos anteriores confrontos com os ‘grandes'", acrescentou, reconhecendo que "não é comum haver equipas a retirar pontos aos quatro ‘grandes'.
O Paços de Ferreira, no oitavo lugar, com 36 pontos, defronta o FC Porto, terceiro, com 61, no Estádio Capital do Móvel, no domingo, às 18h15, num jogo que terá arbitragem de Fábio Veríssimo, da Associação de Futebol de Leiria.
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