O tribunal adiou para 02 de maio a comunicação de arquivar processo ou de levar a julgamento os futebolistas do FC Porto Hulk, Sapunaru, Christian Rodriguez, Helton e Fucile, acusados de agressões a seguranças no Estádio da Luz, em 2009.
Fonte da 5.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, escusou-se a revelar os motivos do adiamento da leitura da decisão instrutória (estava marcada para terça-feira) e confirmou a nova data, a partir das 14:00 horas.
Os brasileiros Hulk e Helton, o romeno Sapunaru e os uruguaios Christian Rodriguez e Fucile são acusados de agressões a dois "stewards" em serviço no jogo Benfica-FC Porto, da 14.ª jornada da Liga portuguesa de futebol de 2009/10, que os benfiquistas venceram por 1-0.
Nas alegações finais, realizadas a 29 de março, o Ministério Público manteve a acusação contra os jogadores do FC Porto, enquanto o defensor dos seguranças Sandro Correia e Ricardo Silva defendeu a alteração dos crimes na forma simples para qualificada, o que modifica o enquadramento penal.
«Estão perfeitamente identificados os autores das agressões. Está gravado», referiu o advogado Soares da Veiga, que requereu a abertura da instrução.
Nuno Brandão, advogado dos jogadores do FC Porto por delegação do mandatário, advogou que as imagens captadas pelas câmaras instaladas no acesso aos balneários do estádio da Luz constituem uma prova «inválida» e acusou o MP de «visão parcial».
Os dois seguranças, um dos quais obrigado a receber tratamento hospitalar, pediram à SAD do FC Porto uma indemnização superior a 45.000 euros.
Os jogadores do FC Porto alegaram que houve um clima de provocação no túnel do estádio da Luz e também pediram a abertura da instrução do processo.
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