O tribunal comunica hoje se prossegue ou suspende o julgamento em que Vale e Azevedo é acusado de alegada apropriação de quatro milhões de euros do Benfica, de branqueamento de capitais e falsificação de documento.

O antigo presidente do Benfica pediu, na última audiência do julgamento, a 18 de dezembro, que «cessem as sessões» da 3.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, com a alegação de que «não pode ser sujeito a procedimento penal por infração praticada em momento anterior» à sua extradição para Portugal, a 12 de novembro.

Depois de o advogado do Benfica, José Manuel Marcheta, se ter pronunciado por escrito sobre o pedido de Vale e Azevedo, o coletivo de juízes, presidido por José Manuel Barata, comunicará hoje a decisão na sexta sessão.

Caso continue o julgamento, que tem marcada audiência para 22 deste mês, a advogada de Vale e Azevedo, Luísa Cruz, já anunciou que impugnará o acórdão.

Presidente do Benfica de 1997 a 2000, Vale e Azevedo é acusado de ilícitos nas transferências dos futebolistas britânicos Scott Minto e Gary Charles, do brasileiro Amaral e do marroquino Tahar El Khalej.

Vale e Azevedo aguarda a decisão da liberdade condicional no Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra.