Na conferência de imprensa de antevisão do encontro de sábado com o Tondela, Sérgio Conceição falou sobre a passagem do FC Porto aos oitavos de final da Liga dos Campeões e sobre os milhões que os 'dragões' já conquistaram na prova desde que está ao leme dos 'azuis e brancos'.

"É uma consequência de bons resultados na Liga dos Campeões. Estou aqui para trabalhar dessa forma. Não sou diretor financeiro, não estou a pensar em nada em relação ao dinheiro. Estou aqui para ganhar jogadores e potenciar jogadores. Fico contente por dar alguma estabilidade neste momento que atravessamos e a Liga dos Campeões é fundamental para os clubes. Fico feliz, mas não penso muito nisso", garantiu.

O técnico do FC Porto aproveitou, também, para felicitar Benfica e Braga pela passagem aos 16 avos de final da Liga Europa, garantida na noite de quinta-feira, também ainda com um jogo por disputar. E falou de como seria se estivesse num painel de comentadores de um programa de futebol com Jorge Jesus, treinador do Benfica, e Carlos Carvalhal, treinador do Braga.

Jorge Jesus deu os parabéns à estrutura e aos adeptos. Faltou, se calhar, dizer à equipa. Mas penso que estrutura é toda a equipa, toda a gente. Da mesma forma que eu faço com a passagem do Benfica e com o Braga, porque têm feito um trajeto fantástico. As equipas portuguesas estão de parabéns. Acredito que se estivessemos os três [Conceição, Jorge Jesus e Carlos Carvalha] num programa como comentadores falaríamos de futebol e não do futebol. Há muitas coisas que são comentadas, acredito que tenham impacto de audiências, mas para quem gosta do jogo, acrescentam pouco. Tudo o que gravita à volta do futebol interessa a quem não gosta tanto de futebol e gosta de ver pessoas a atacar-se na televisão. Não acredito que nós os três o fizéssemos. Mas seria um painel engraçado...", disse Conceição a sorrir.

E, falando de futebol, o treinador 'azul e branco' teve ainda tempo para explicar que Marega e Taremi até podem ser compatíveis em campo, tal como vários outros jogadores do plantel que tem às suas ordens.

"Se estiverem os dois bem, em forma, se o adversário pedir um jogador mais refinado e outro a abrir espaços, obviamente que sim, mas depende da estratégia para o jogo. Depende muito do que queremos para o jogo e no fundo aproveitar algumas dificuldades que o nosso adversário possa ter", terminou.