O Valladolid venceu hoje no reduto do Paços de Ferreira, da I Liga de futebol, por 2-1, num encontro particular em que a eficácia da equipa do segundo escalão de Espanha marcou a diferença.

Iban Salvador inaugurou o marcador, aos 43 minutos, com um remate de fora da área, aproveitando um mau alívio de Marco Baixinho, Christian, aos 86, empatou, na cobrança de uma grande penalidade, mas Mata, aos 90, devolveu a vantagem à formação espanhola e estabeleceu o resultado final.

O Valladolid, capitaneado pelo português e ex-pacense André Leão, foi mais eficaz no primeiro tempo e acabou por justificar a vantagem no segundo tempo, período no qual os comandados de Paco Herrera foram mais dominadores, tirando proveito das várias alterações operadas ao intervalo no conjunto pacense.

Sem Gleison e Welthon, ambos ‘tocados’, Carlos Pinto improvisou um ataque com Cícero e Barnes, à frente de um meio-campo formado pelo quarteto do costume (Mateus, Pedrinho, Minhoca e André Leal), enquanto, na defesa, João Góis, na esquerda, voltou a ser opção, em detrimento de Filipe Ferreira, que esteve ausente.

Bruno Santos, na direita, e os centrais Ricardo e Marco Baixinho completaram o setor defensivo, enquanto Mário Felgueiras, na baliza, constituiu a maior surpresa nas escolhas do técnico pacense para o ‘onze’, a cerca de duas semanas do arranque da I Liga.

O Paços dividiu o jogo com os espanhóis, cuja equipa inicial era constituída maioritariamente por ‘reforços’, mas denotou algumas dificuldades no último terço do campo, apesar do apoio constante dos laterais, sobretudo de Bruno Santos, que, aos 27 minutos, participou, pela direita, no melhor lance coletivo da equipa.

Pedrinho, um dos melhores do Paços, também se envolveu no lance, que se perdeu perde na linha final, após remate fraco, mas em boa posição, de Minhoca.

No Valladolid, o internacional pela Guiné Equatorial Salvador foi o mais esclarecido no ataque, mesmo estando muitas das vezes entregue a si mesmo, e, à segunda oportunidade, marcou, já perto do intervalo, com um remate colocado e ao ângulo da baliza do desamparado Mário Felgueiras.

O jogo equilibrado no primeiro tempo cedeu lugar a um maior domínio e esclarecimento dos espanhóis na segunda parte, com jogadas de razoável recorte técnico e ao primeiro toque, face a um Paços que tentava encontrar-se.

O Paços chegava à área contrária quase sempre em lances de bola parada e, já perto do fim, num lance algo duvidoso, Christian restabeleceu a igualdade, na conversão de uma grande penalidade, antes de Mata, antes do apito final, desviar um centro de Ángel da esquerda e, com alguma permissividade de Rafael Defendi, recolocar os espanhóis na frente do marcador.