No final do jogo frente ao Portimonense, Frederico Varandas repudiou as agressões de que foram alvo, esta tarde, dois elementos da direção.

O líder dos leões classificou o ataque como "cobarde", lembrando que os elementos da claque Juventude Leonina nunca mais vão ter os mesmos privilégios.

"A seguir ao Ataque de Alcochete presenciamos a invasão de garagem, uma invasão da bancada de um pavilhão, um arremesso de pedras que danificaram o carro de um elemento do Conselho Diretivo e hoje seis elementos cobardes, pontapearam um vogal do Conselho Diretivo, cuspiram na cara da filha de um elemento da direção, é o que se tem vindo a passar. Um episódio como este, há mais de 10 anos, levou a que um presidente se demitisse", começou por dizer, prosseguindo. "Curiosamente, quem está à frente desta claque mantém-se. As direções mudam, os treinadores mudam, mas esta direção da claque mantém-se", questionou o presidente do Sporting numa declaração aos jornalistas.

Varandas fez questão de frisar que a Juventude Leonina nunca mais vai ter o mesmo poder que teve no Sporting e que o clube é dos sócios.

"Em Portimão, estávamos em primeiro lugar, na primeira volta, fui ofendido, insultado. À terceira jornada, éramos líderes do campeonato nacional. O que é que mudou, os privilégios que estes senhores não têm, não têm e com esta direção nunca mais voltam a ter", atirou.

"E se julgam que é através destes atos cobardes que vão amedrontar esta direção...É fácil recuar, quando quem está aqui é por amor. Vale a pena? Eu digo porque é que vale, vale porque nós amamos este clube. O clube é dos sócios do Sporting, não é deles. Mas também vai chegar o momento em que não pode ser só esta direção a fazer esta guerra. Hoje não está em causa nenhum resultado desportivo, está a soberania do Sporting. Estes senhores julgam que mandam no Sporting, mas não mandam, nem nunca mais vão mandar", terminou.