O treinador Vasco Seabra reforçou hoje a confiança na “dimensão de crescimento” patenteada pelo Boavista, que procura na sexta-feira o primeiro triunfo na I Liga de futebol, com a deslocação ao terreno do Moreirense.

“Muito para lá das armas do adversário, temos de estar seguros de nós mesmos e confiantes. Sabemos que vamos ter sucesso e condições para vencer muitas vezes, a começar já por este jogo, no qual queremos marcar uma clara imagem daquilo que somos capazes de fazer como equipa”, vincou o técnico, em conferência de imprensa.

O Boavista estreou-se com um empate no terreno do Nacional (3-3) e uma goleada caseira aos pés do FC Porto (0-5), realidade que motivou os ‘axadrezados’ a “valorizar os momentos bons e aprender com os erros”, tendo Vasco Seabra observado ao longo da semana um plantel “mais preparado” para melhorar a consistência exibicional.

“Disputámos o primeiro jogo com qualidade e infelizmente não trouxemos os três pontos nos minutos finais. Contra o FC Porto estivemos muito bem na primeira parte e fomos competitivos, mas caímos animicamente no segundo golo. Mais do que o futebol positivo ou atrativo, queremos é ser uma equipa que luta pelo jogo e pela vitória”, apontou.

Envolvido numa profunda remodelação estrutural, aproveitando o investimento do empresário hispano-luxemburguês Gérard Lopez, o Boavista apresentou hoje o defesa internacional equatoriano Jackson Porozo como o 16.º reforço recrutado para 2020/21, contexto que “reflete tempo” em função da existência de 13 nacionalidades diferentes.

“Não estou a dizer que só vamos ganhar daqui a 10 jogos ou a pedir cinco anos para estabilizar o projeto, mas é necessário construir bases sólidas e garantias de que aquilo que estamos a fazer é consolidado e não uma coisa efémera. Viemos para cá com uma ideia clara: trazer o Boavista para um caminho de sustentabilidade e sucesso”, reforçou.

Desvalorizando a preferência por determinado sistema tático, insuficiente para “dizer que uma equipa é mais ou menos defensiva”, Vasco Seabra vai aproveitar o interregno da I Liga por duas semanas para aprimorar as “relações criadas entre os jogadores” e preservar a “competição interna diária”, visando “uma ideia de jogo que valorize ativos”.

“O Boavista é o maior exemplo de um clube que esteve no topo, passou por momentos difíceis, voltou a crescer e hoje está bem vivo. O tempo vai criar bases sólidas para que tenhamos um Boavista capaz e não ao sabor daquilo que pode acontecer. Estamos a criar algo novo e diferente, mas sentimos que seremos felizes no final”, afiançou.

Diante dos minhotos, “adversário difícil, organizado e bem treinado, capaz de cumprir bem no plano defensivo e criar problemas em transição”, o treinador das ‘panteras’ voltará a contar com o defesa Chidozie, excluído por questões regulamentares do dérbi com o FC Porto, enquanto o avançado gambiano Yusupha Njie continua com dores musculares.

O Boavista, na 16.ª e antepenúltima posição, com um ponto, visita o Moreirense, nono classificado, com três, na sexta-feira, às 19:00, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, no encontro inaugural da terceira jornada da I Liga, que terá arbitragem de Manuel Mota, da associação de Braga.

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