"O que se passou na AG não foi positivo, pode provocar danos ao Belenenses. Quando não se aprovam contas que apresentam melhoria substancial relativamente ao passado, isso passa para o exterior, para a banca, para as empresas patrocinadoras", afirmou Viana de Carvalho, em declarações à Lusa.
O presidente dos "azuis", que foi muito contestado durante a reunião, acredita que a não aprovação das contas "pode ter influência negativa" no futuro do Belenenses, pois será mais difícil que alguma entidade bancária ajude um clube que tem as contas "chumbadas", apesar da "inversão nítida e clara relativamente às tendências do passado".
Viana de Carvalho lamentou que "ninguém tenha contribuído com sugestões para ajudar o Belenenses", bem como a "divergência relativamente à interpretação dos estatutos", que deu origem ao parecer negativo do Conselho Fiscal, órgão que acabaria por se demitir.
Embora admita que "todos os cenários são possíveis", a demissão imediata da direcção foi afastada pelo presidente, que considera que seria uma "irresponsabilidade tremenda e punha em causa a inscrição do clube nos campeonatos profissionais".
"Esse aspecto não foi devidamente ponderado quando não se aprovaram as contas. Todos os cenários são possíveis, até mesmo a demissão da direcção, embora a nossa postura seja da máxima responsabilidade. Vamos fazer todos os possíveis para que a equipa possa inscrever-se nos campeonatos profissionais", concluiu.
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