Vítor Pereira disse hoje que a arbitragem portuguesa de futebol está e vai persistir no «bom caminho», apesar de todos quantos esperam que a Comissão de Arbitragem (CA) falhe no desígnio de credibilização do sector.

«Sabemos que lideramos um processo ambicioso, um caminho trilhado perante a incessante inveja dos que são medíocres e infelizes, e da ignorância e maldade dos que são incapazes e nunca serão melhores», sublinhou o presidente da CA da Liga, sem apontar destinatário.

Vítor Pereira acrescentou: «O ser humano tem dois problemas, a ignorância e a maldade. Quando associados, é horrível. Como estamos convictos do que queremos alcançar, continuamos a dizer que a postura de um dirigente da arbitragem no futebol profissional deve situar-se num equilibro o mais estável possível entre os que são os clientes externos - clubes de futebol profissional – e clientes internos, a estrutura da arbitragem».

Durante o VII Congresso Internacional de Futebol, promovido pelo ISMAI, Vítor Pereira reiterou a determinação em «dar aos árbitros as melhores condições para serem eficazes», reconhecendo que tudo isso passa pela «profissionalização» do sector.

«Queremos que os nossos clientes externos fiquem satisfeitos com a oferta e desempenho dos árbitros, bem como os próprios árbitros, assistentes e observadores. Esse é o desafio que nos propusemos quando aceitamos vir para cá», frisou.

Vítor Pereira quer manter-se fiel a cinco princípios orientadores: «Procurar ter os mais altos padrões pessoais e profissionais, ter o máximo de consideração e respeito pelos outros, dedicar o máximo de tempo e esforço aquilo que fazemos, tomar riscos calculados, não ter medo de arriscar e planear e agir garantindo total independência e liberdade pessoal».

«Queremos oferecer a nós próprios o dom da paciência, a virtude da razão e o valor da sabedoria», reforçou.

O dirigente falou dos cinco anos à frente da Comissão de Arbitragem para garantir que a sua equipa está de «consciência tranquila e, sobretudo, com muita fé nos desafios que o futuro põe à arbitragem em Portugal».