Os azuis e brancos iniciam o campeonato motivados pela conquista da Supertaça, numa altura em que as saídas do plantel ainda não estão definidas.
Um treinador com prazo de validade?
O FC Porto passou por vários períodos de turbulência na temporada passada. Toda a instabilidade deveu-se à inexperiência de Vítor Pereira de pilotar um “avião” de tamanha dimensão, porém pareceu aprender a fazê-lo durante a viagem e acabou por aterrar da melhor forma: título de campeão.
Sob a égide do signo do Dragão que reina no calendário chinês, Vítor Pereira parte para nova temporada protegido e abençoado pela direção azul e branca, e com a serenidade que não teve no ano anterior.
O tri-campeonato é a prioridade no calendário desportivo no FC Porto, mas conseguir uma prestação condizente com o passado do clube além-fronteiras é também ponto assente.
Convém lembrar que, caso os resultados das primeiras jornadas sejam periclitantes, toda a serenidade conquistada da época anterior se esfumará rapidamente.
Com ou sem Hulk, eis a questão
Muito ficou a dever o FC Porto a Hulk na época passada para que a campanha interna corresse de feição. A influência do jogador na equipa azul e branca é inegável. Força, técnica e motivação, são estes os pergaminhos do brasileiro.
Falta saber se os dias do incrível no Dragão estão ou não contados. O FC Porto quer fazer o negócio da sua vida, mas em tempo de crise da maioria dos clubes dificilmente alguém chegará aos 50 milhões de euros pedidos.
O campeonato vai começar este fim de semana e Hulk continua pelo nosso país para contentamento dos adeptos do FC Porto em particular e dos amantes do futebol em geral. Mas até quando?
Jackson Martínez, o “messias” dos golos
O ataque do FC Porto estava órfão desde a saída de Falcão. O colombiano vivia e alimentava-se de golos e matava a fome de bola dos adeptos. Um dia sentiu que o Dragão era pequeno demais e voou para Madrid.
A direção do FC Porto perfilhou Kléber tentando trazer ao de cima o seu instinto matador. Sem os resultados esperados, procurou-se alguém mais “crescido” e a escolha recaiu no gigante de área: Janko. Meio desengonçado, o jogador foi fazendo o que se lhe pedia e, entre dias sim e não, lá foi marcando golos.
Mas a necessidade de contratar alguém era demasiado evidente. Na terra de Falcao foi descoberto outro colombiano: Jackson Martínez. E a aposta foi de tal ordem no jogador que este teve honras presidenciais à chegada.
Para já as indicações não podiam ser melhores. O jogador já rende títulos ao clube (Supertaça) e vê-se que quando a adaptação for total, dali surgirá um dos maiores perigos para a próxima época.
Jovens imberbes mas atrevidos
Kelvin e Atsu são jovens diamantes por lapidar. A irreverência no trato de bola, no drible e na velocidade estão lá. A maturidade chegará com o tempo.
Os dois jogadores encantaram os vilacondenses na época passada e agora estão de regresso ao FC Porto para tentar convencer Vítor Pereira.
Atsu é para já o miúdo do momento, enquanto Kelvin terá de esperar mais oportunidades. O ganês de 20 anos corre quilómetros e é desconcertante perante os adversários. Foi sem medo que o treinador Vítor Pereira lançou o jovem no encontro da Supertaça e foi sem surpresa que o extremo correspondeu.
A estreia portista no campeonato está marcada para este domingo diante do Gil Vicente.
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