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Para o treinador “encarnado”, “o resultado é justo porque o Benfica foi a única equipa que jogou para ganhar, no limite do risco”, ainda que tenha considerado que “a não concretização da grande penalidade deu capacidade emocional ao Guimarães e tornou-se ainda mais complicado”.
“Foi uma vitória extremamente sofrida, mas saborosa”, sobre um adversário que montou “uma estratégia para não perder, com todos os jogadores atrás da bola”, disse.
Jesus disse que houve jogadores “em sub-rendimento” e que hesitou “até ao último momento em meter dois ou três jogadores” de início. O treinador não referiu nomes, mas Saviola saiu ao intervalo e Aimar aos 53 minutos.
O técnico frisou ainda que “o Benfica não vai massacrar todos os adversários. Isso não existe, as equipas do futebol português têm valor”.
Já o treinador do Vitória de Guimarães teceu críticas implícitas ao árbitro Pedro Proença, ao referir que “não houve igualdade” dentro de campo.
“Não posso comentar um jogo que esteve eivado dos mesmos critérios para os intervenientes”, disse Nelo Vingada, que acrescentou ter sido “difícil ver algumas coisas dentro de campo”.
Ainda assim, para o técnico, o Vitória de Guimarães ”fez um grande jogo: estou orgulhoso da equipa e os vitorianos também devem estar”.
“Não fomos inferiores ao Benfica em nada, custa chegar ao balneário e sentir a desolação dos jogadores. A equipa não merecia esta derrota, que não foi justa face ao que se passou dentro de campo”, considerou.
Nelo Vingada disse, contudo, ter a convicção de que, “jogando desta maneira, o Vitória vai conseguir outros resultados”.
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