Este artigo tem mais de 11 anos
Ex-treinador do FC Porto explicou o porquê de ter escolhido o Al-Ahli.
Vítor Pereira, que decidiu trocar o FC Porto pelo Ah Ahli, revelou que o minuto 92 do último Clássico, com o golo do Kelvin, foi o seu momento mais intenso e emocional no FC Porto.
«É um momento lindo, indescritível. Para mim e para os adeptos. Estivemos aquelas semanas todas à espera de ter novamente nas nossas mãos o controlo da classificação. Mesmo assim alguns dizem que o Benfica é que teve demérito e perdeu os campeonatos. Isso é uma desonestidade. O Porto provou que não falha nos instantes decisivos do campeonato, tem caráter e modelo de campeão. Foi fiel a si próprio e acreditou no seu jogo. Só por isso reverteu duas situações que pareciam impossíveis de reverter. Fê-lo, das duas vezes, com qualidade e não com sorte», revelou Vítor Pereira numa entrevista ao Mais Futebol.
Já mais distante do campeonato português e da rivalidade entre FC Porto e Benfica, o técnico do emblema da Arábia Saudita afirmou que terá saudades dos duelos com Jesus.
«Vou ter saudades dos duelos com ele no campo. Somos duas pessoas diferentes, mas ambos extremamente competitivos. Reconheço-lhe competência e muito daquilo que dizemos é condicionado pela defesa da nossa cor clubística, pela vontade de vencer e competir. Não tenho saudades dos duelos verbais nas conferências de imprensa, sinceramente, mas dos jogos contra ele vou ter saudades. Quanto mais forte é o adversário, mais evoluímos e melhoramos. O Jesus é um adversário forte. Deu-me imenso prazer defrontá-lo. Foram duelos interessantes», explicou.
O ex-técnico dos Dragões nomeou ainda as três razões que o levaram a fazer as malas para a Arábia Saudita: família, a proposta financeira e um projeto desportivo que pisca o olho ao Mundial de Clubes.
Comentários