Julian Weigl foi um dos jogadores que deixaram o Benfica neste mercado de verão, tendo assinado pelo Borussia M’Gladbach. Numa entrevista ao site RP Online’, o médio falou sobre a saída dos encarnados e a relação com Roger Schmidt.

"Devo dizer de forma clara que a minha relação com Roger Schmidt foi fantástica desde o início. Falámos sempre abertamente e ele nunca me disse que eu não jogaria se ficasse. E ele também nunca disse que eu não entrava nos seus planos ou que devia procurar um novo clube. No entanto, o futebol dele exige características diferentes dos jogadores, principalmente na minha posição e, por isso, joguei muito pouco com ele", começou por dizer.

"Pensei e decidi seguir um novo caminho, encontrando-o no Moenchengladbach, onde as pessoas procuravam exatamente os aspetos que fazem de mim forte. Informei Roger Schmidt sobre a minha decisão de sair e ele entendeu", continuou.

"No Benfica a exigência era muito alta. Claro, como equipa com o recorde de títulos em Portugal, as expectativas estão lá só são comparáveis às do Bayern aqui. Podíamos sentir o descontentamento dos adeptos quando perdíamos em casa", disse ainda.

O médio que agora representa o Borussia M’Gladbach traçou ainda as diferenças para o seu novo técnico, Daniel Farke: "É extremamente importante quando nos sentimos confortáveis e temos um treinador que valoriza os nossos pontos fortes. Não quero um treinador que faça de mim um Gattuso."