O empresário Paulo Veiga, candidato assumido à presidência da direção da Federação Cabo-verdiana de Futebol, pediu hoje a demissão de Mário Semedo à frente da entidade que rege o futebol em Cabo Verde.
Em declarações à Inforpress, Paulo Veiga justifica esta posição para manifestar o seu descontentamento pela forma como a assembleia-geral da FCF decidiu prorrogar o mandato da atual equipa federativa, liderada por Mário Semedo, que já estava no final do mandato, para finais do primeiro trimestre de 2015.
É que para Veiga, evocar o artigo 18º do Estatuto da FCF para fundamentar que as eleições só poderiam ser realizadas no primeiro trimestre a seguir ao Mundial de Futebol, só terá uma explicação: Mário Semedo está na ilegalidade, já que a última Copa do Mundo realizou-se em 2010, e desde esta altura não houve eleições.
Mário Semedo rebate todas as críticas, asseverando que não tem «lições de moral a receber de Paulo Veiga», e assegura mesmo que vai manter-se no cargo até à realização das próximas eleições marcadas para o primeiro trimestre de 2015.
Em jeito de resposta, o líder federativo disse que tomou a federação numa altura que a «instituição estava em baixo» e que, inclusive, tinha problemas para a formação de listas e que não procura candidatar-se depois do «sucesso da FCF».
Certo é que Mário Semedo havia há muito manifestado a sua indisponibilidade para concorrer a mais um mandato à sua própria sucessão, pelo que surgiu três candidatos na luta para a direção da FCF: Mário "Donnay" Avelino, Victor Osório e Paulo Veiga que lançaram em campanha para as eleições de abril.
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