Com um aperto no coração. Assim será o reencontro de Luiz Felipe Scolari com a seleção de Portugal, equipa que comandou durante seis anos e que levou a uma final europeia em 2004. Na antevisão do jogo amigável entre Portugal e Brasil, o técnico brasileiro relembrou os bons momentos que teve no comando da equipa das quinas, agradeceu os elogios de Paulo Bento mas lembra o "lendário" Otto Glória.
«Vou sentir o que senti no Portugal-Brasil de 2003, no Porto. A mesma coisa, o mesmo carinho, o mesmo aperto no coração. É um jogo muito importante para mim e para o Murtosa. Trabalhámos e vivemos em Portugal e temos laços muito fortes com muita gente, com o país. A minha segunda pátria é Portugal», começou por dizer Luiz Felipe Scolari na conferência de imprensa de antevisão ao jogo particular.
Em relação aos elogios de Paulo Bento, que considerou Scolari um dos melhores selecionadores de sempre de Portugal, o técnico brasileiro agradece as palavras do «amigo» mas não considera que foi o melhor à frente da seleção nacional portuguesa.
«O Paulo é muito meu amigo e fico contente com o que ele disse. Talvez o tenha dito também pela amizade que nos une. Ele foi um dos treinadores que sempre me ajudou em Portugal. Eu sei que fiz um bom trabalho em Portugal, mas não diria que foi o melhor. Houve outros, como Otto Glória. No que respeita ao trabalho do Paulo Bento, tem sido espetacular», atirou Luiz Felipe Scolari.
Questionado sobre os jogadores portugueses, Scolari lembra que noventa por cento do grupo de Paulo Bento chegou a trabalhar com ele.
«Noventa por cento do atual grupo da Seleção trabalhou comigo. A reação deles será igual à minha. Seguramente vamos falar antes do jogo e até depois, porque vou viajar com Portugal de volta por motivos pessoais», confessou o técnico brasileiro.
Em relação ao jogo, Scolari lembra que o Brasil tem de aplicar-se nos jogos amigáveis antes do Mundial 2014.
«Temos de fazer dos jogos amigáveis uma ideia de três pontos, porque não temos oficiais», sentenciou Scolari.
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