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O documento teve apenas um voto contra e duas abstenções, face aos 58 votos a favor.
A Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou hoje por larga maioria o orçamento 2014/15, que prevê que o organismo venha a arrecadar 23,577 milhões de euros (ME) em direitos de transmissão, publicidade e patrocínios.
O orçamento para a próxima temporada foi aprovado com 58 votos a favor, um contra e duas abstenções
No final dos trabalhos, em declarações aos jornalistas, o presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF, José Luís Arnaut, salientou que este orçamento reflete também “os resultados positivos da seleção nacional e uma evidente melhoria da prestação das equipas portuguesas”.
No orçamento para 2014/2015, a direção da FPF prevê o encaixe de 23,577 ME em rendimentos suplementares, nos quais se inclui 7,875 ME em contrato de material desportivo, mais 375 mil euros do que em 2013/14, e 15,580 ME em outros contratos de publicidade e televisão, correspondendo a um aumento de 2,5 ME.
Além do aumento das receitas em transmissões e publicidade, destaca-se no orçamento a redução para um terço da rubrica de rendimentos de atividades desportivas, dos atuais 12,550 ME para 4,760 ME. Na alínea dos campeonatos internacionais, nos quais se inclui o Mundial2014 a redução é de 8,253 ME para 277 mil euros.
No exercício correspondente ao período 01 de julho de 2014 e 30 de junho de 2015, a FPF orçamenta 37,789 ME em despesas e 37,817 ME de rendimentos, prevendo um saldo positivo de 27.636,42 euros.
Já no atual exercício, que vigora desde 01 julho de 2013 até 30 de junho da 2014, a FPF apresenta gastos de 42,367 ME, mais 4,245 ME do que o que tinha orçamentado, e receitas de 43,223 ME, também mais 3,517 ME do que tinha previsto em maio de 2013. O saldo previsto também aumento dos 127.780 euros previstos para 856.608.
Durante a próxima época, o organismo conta gastar cerca de 10,8 ME em competições internacionais, cabendo a principal fatia à seleção principal (3 ME), e 8,4 ME em atividades desportivas nacionais, entre arbitragem (5,56 ME) e gastos operacionais com provas (2,87).
O orçamento para 2013/14 inclui 12,022 ME em despesas com serviços de estrutura, dos quais 1,88 ME para órgãos estatutários, 4,5 ME em gastos com pessoal e 2,8 ME para técnicos, médicos e outros prestadores de serviços.
Na introdução ao plano de atividades para 2014/15, a direção da FPF destaca que o orçamento para a próxima época “além de dar início a um novo ciclo, com vista à participação no Campeonato da Europa de 2016, a realizar em França, marca igualmente, em ano de centenário, a consolidação definitiva da construção da Cidade do Futebol, na zona do Jamor, que será uma realidade em 2016”.
“É uma grande ambição do mundo do futebol que vai ser concretizada, sem recurso a qualquer euro do erário público, o que é, portanto, um sinal positivo”, realçou José Luís Arnaut.
Além do orçamento alocado para a próxima época a AG discutiu, igualmente, os novos quadros competitivos relativos às 23 competições que estão sob a égide da FPF.
Durante a AG foi ainda votado por unanimidade um voto de louvor à seleção nacional e ao árbitro Pedro Proença, que marcarão presença no Mundial2014, que começa a 12 de junho no Brasil.
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