O seleccionador nacional, Paulo Bento, fez a antevisão do particular com a Finlândia e avisou que a equipa de Portugal tem de ter a mesma postura em todos os jogos, independentemente do adversário.
«Defrontámos duas selecções que foram campeãs do mundo, e depois uma selecção que tem grande qualidade individual e grande organização. Tem jogadores nos principais campeonatos europeus e foi eliminada pelo Brasil nos oitavos-de-final. Jogámos com equipas competitivas. A Finlândia tem um estatuto diferente, mas não deixa de ter qualidade. O primeiro objectivo é ter capacidade e humildade para encarar a Finlândia da mesma forma. A nossa obrigação é encarar o jogo da mesma maneira», começou por dizer o seleccionador nacional.
O técnico afirmou que pretende moldar a identidade da equipa portuguesa, de forma a torná-la mais «dominadora» em vários momentos de jogo.
«Como ideia, que seja uma equipa que queira ser dominadora, que não queira controlar apenas do ponto de vista defensivo. Queremos dominar através da posse e da circulação, mas também que no primeiro momento de reacção à perda da bola seja agressiva, com a preocupação de recuperar o mais rápido possível», disse Paulo Bento.
O seleccionador garantiu que não vai poupar jogadores para o “clássico” Benfica-FC Porto, da 25.ª jornada da Liga de futebol, marcado para domingo, reafirmando que o objectivo é «vencer» e «respeitar» a Finlândia.
«Queremos tentar continuar a cimentar, com todas as condicionantes, para que a nossa forma de jogar esteja cada vez mais definida, independentemente dos jogadores que forem chamados a fazê-lo», explicou.
O encontro com a Finlândia é o último de preparação antes do confronto com a Noruega (04 de Junho, na Luz), de qualificação para o Euro2012, e servirá, segundo Paulo Bento, para «observar outros jogadores no contexto da selecção».
Paulo Bento voltou a não descartar a hipótese de convocar o avançado Liedson para o encontro com a Noruega, afirmando que em cada jogo faz a convocatória que pensa «ser a melhor para os interesses de Portugal».
«Se contra a Noruega entendermos que o Liedson pode ser útil, iremos convocá-lo», disse.
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