A delegação policial portuguesa, no Euro 2016, será constituída por oito elementos, seis da PSP e dois da GNR, sendo chefiada pelo superintendente Luís Simões, diretor do Departamento de Operações da PSP, informou hoje esta força de segurança.
A nomeação da "equipa" policial foi feita por despacho da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Desta delegação faz ainda parte o oficial de ligação, junto da seleção nacional, que acompanha em permanência o seu trabalho.
A delegação portuguesa terá organização e funções idênticas às das delegações policiais presentes nos últimos campeonatos da Europa e do Mundo, ou seja, garantir a segurança da equipa, em estreita colaboração com as autoridades francesas e, por outro, fazer o acompanhamento de adeptos portugueses que se desloquem aos estádios e cidades do Euro.
Tudo isto - indica a PSP - em colaboração próxima e permanente com as forças francesas de segurança, em especial através dos Pontos Nacionais de Informações Desportivas, a trabalhar há vários anos o fenómeno do futebol.
A delegação portuguesa viajará para França, para iniciar funções a 06 de junho de 2016, ali permanecendo até ao final da participação da seleção das 'quinas'.
A PSP informou ainda que, nas semanas mais recentes, tem efetuado uma troca regular de informações com as autoridades francesas, no âmbito da preparação do campeonato.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, num trabalho conjunto com o Ministério da Administração Interna, através da PSP, e a Federação Portuguesa de Futebol, elaboraram já várias recomendações.
Assim, antes de partir, recomenda aos 'viajantes/adeptos' que façam o “Registo ao Viajante”, no Portal das Comunidades Portuguesas www.portaldascomunidades.mne.pt, enviando uma mesnagem de correio eletrónico com os pormenores da sua viagem e, entre outros dados, indicando o nome de um familiar ou amigo a ser contactado em situação de emergência.
Pede também às pessoas que se certifiquem de que levam os bilhetes para os jogos a que pretendem assistir, assegurando-se de que foram adquiridos em locais oficiais.
Verificar se leva o Cartão Europeu de Saúde e Doença (CESD) válido e se é portador de documento de identificação ou de viagem, cuja validade cubra o período da estada, são outras das recomendações, a par da vantagem, de antes da partida, de o interessado contratar um seguro de viagem que inclua assistência médica, roubo, furto e repatriação.
Solicita-se igualmente que o viajante tenha presente que o sistema “Vigipirate”, em vigor, implica a adoção de medidas reforçadas de segurança, como a reposição de controlos nas fronteiras, que poderão provocar atrasos nos 'check-in' nos aeroportos, travessias nos postos fronteiriços, entradas nos recintos desportivos ou 'fan zones'.
Se viajar de carro, aconselha-se o respeito pelas normas de segurança rodoviária, designadamente as pausas para descanso e a máxima "se conduzir, não beba".
Em território francês, recomenda-se que o adepto tome as devidas precauções para superar eventuais imprevistos (roubo, meio de regresso a Portugal, em caso de perda de viagens) e assegurar tempos úteis para as necessárias deslocações.
Sugere-se também que leve o bilhete de ingresso e documento de identificação válido, pois poderá ser exigida à entrada do estádio, podendo, em caso de necessidade, contactar os elementos da PSP, devidamente identificados, que estarão no exterior dos recintos desportivos, para apoio aos adeptos portugueses, durante os jogos da seleção nacional.
É recomendado aos adeptos que procurem chegar atempadamente aos estádios ou outros locais de visualização de jogos, evitando a previsível demora nas entradas dos respetivos recintos, e que cumpram as indicações policiais de circulação pedonal, nas imediações dos estádios, estando atentos ao setor correspondente ao bilhete.
Se o adepto estiver inserido num grupo, deve manter o contacto visual e a proximidade com os outros elementos, e dispor de números telefónicos de contacto, sempre disponíveis.
É ainda pedido que sejam respeitadas as recomendações das forças francesas de segurança e a não-participação em manifestações e, caso testemunhem algum incidente ou comportamentos suspeitos, que não intervenham e contactem o mais rapidamente possível as autoridades francesas.
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