A direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) mandatou os seus serviços jurídicos para “ultrapassar os vícios jurídicos” apontados pelo Ministério Público, para evitar uma «acção de nulidade dos artigos estatutários» que não estão conformes com a legislação.

Esta iniciativa da direcção da FPF, revelada em comunicado, surge na sequência da notificação que lhe foi enviada quarta-feira pela Procuradoria-Geral da República da Comarca de Lisboa, na qual esta concede um prazo de trinta dias para que o organismo presidido por Gilberto Madaíl proceda à adaptação dos estatutos da FPF ao Regime Jurídico das Federações Desportivas.

A FPF tenta evitar que o Ministério Público avance com uma acção em Tribunal pedindo a nulidade dos estatutos que não estejam em conformidade com a legislação.