O selecionador Fernando Santos garantiu que Portugal vai participar na Taça das Confederações de futebol com o objetivo de conquistar o troféu e admitiu que vai ser importante jogar na Rússia, um ano antes do Mundial2018.
“Os jogadores vão viajar para a Rússia com um objetivo em mente, que é ganhar a Taça das Confederações. É uma competição muito importante, porque junta todos os campeões continentais”, afirmou Fernando Santos, em entrevista publicada esta segunda-feira no site oficial da FIFA.
Para o selecionador português, nesta fase, o mais importante para Portugal é mesmo garantir um lugar na fase final do próximo Campeonato do Mundo, que vai decorrer em 2018 na Rússia. Atualmente, a formação lusa ocupa o segundo lugar do grupo B, a três pontos da líder Suíça.
“O objetivo principal é estar na Rússia em 2018 e vamos consegui-lo com mais ou menos dificuldade. Estar na Rússia um ano antes vai ajudar a conhecer o ambiente, a temperatura e isso também será importante para a preparação para o Mundial”, disse.
Questionado sobre a vitória no Euro2016, Fernando Santos destacou o “espírito coletivo” que a seleção portuguesa teve em França e como todos os jogadores se sentiram importantes para a equipa.
“Mesmo jogando apenas 10 minutos, ou não jogando, todos sabiam que eram importantes para a equipa. Sentiam que tinham um lugar na equipa”, referiu o treinador de 62 anos.
Fernando Santos recordou ainda a final com a França, em que perdeu Cristiano Ronaldo durante a primeira parte devido a lesão e como foi obrigado a alterar todo o plano de jogo.
“Tive subitamente que mudar a tática de 4-4-2 para um 4-3-3. Ao intervalo, tive oportunidade de explicar melhor aos jogadores o que queria deles. Acabou por resultar. Às vezes, os treinadores pensam na melhor estratégia, mas depois acaba por não resultar. Desta vez, resultou”, confessou.
A Taça das Confederações, que vai que contar pela primeira vez com a participação de Portugal, decorrerá de 17 de junho a 2 de julho.
A seleção nacional está integrada no grupo A, juntamente com Rússia, México e Nova Zelândia.
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