A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) condenou hoje a violência registada na quarta-feira, no Estádio Port Said, no Egipto, que provocou 74 mortos e disponibilizou-se para ajudar o treinador do Al Ahly, o português Manuel José.
«A FPF condena veementemente qualquer forma de violência nos Estádios de Futebol e já contactou a sua congénere egípcia, demonstrando toda a solidariedade neste momento muito difícil», refere a FPF em comunicado, divulgado no seu sítio oficial na Internet.
De acordo com a mesma missiva, o presidente da FPF, Fernando Gomes, enviou uma mensagem especial a Manuel José e à sua equipa técnica, mostrando-se totalmente à disposição para ajudar naquilo que os técnicos portugueses possam eventualmente precisar.
«A FPF condena veementemente qualquer forma de violência nos Estádios de Futebol e já contactou a sua congénere egípcia, demonstrando toda a solidariedade neste momento muito difícil», acrescenta o comunicado.
De acordo com a FPF, estes «terríveis confrontos» deixaram «a família do futebol consternada e profundamente triste por ver a nossa modalidade ser palco de uma tragédia na qual dezenas de pessoas perderam a vida».
Tal como nos jogos organizados pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), vai ser respeitado um minuto de silêncio em memória das vítimas, nos jogos das competições federativas do próximo fim de semana.
Na quarta-feira, 74 pessoas morreram e 188 ficaram feridas nos distúrbios depois de um jogo da Liga egípcia de futebol, entre o Al Masry e o Al Ahly. Além das vítimas, os desacatos levaram ainda à detenção de 47 pessoas.
Os confrontos começaram mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly (3-1), na 17.ª jornada do campeonato egípcio, com os adeptos a atirarem pedras, tochas e garrafas, tendo inclusive ferido alguns jogadores.
Após estes desacatos, a Federação Egípcia de futebol decidiu suspender indefinidamente o campeonato da primeira divisão, estando já em curso uma investigação aos acontecimentos.
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