Em comunicado no seu site oficial, a FPF anunciou esta terça-feira que aprovou um plano de reestruturação interno em que se destacam «fortes investimentos nas áreas de desenvolvimento estratégico, tecnologias de informação, marketing e comunicação, para além de uma revitalização nas áreas da prestação de serviços aos “stake holders”, e no campo administrativo e financeiro».

«Nestes cerca de oito meses de mandato, fizemos uma análise detalhada da instituição. Do que estava a correr bem, daquilo em que poderíamos melhorar de imediato e do que se devia começar a mudar tendo em vista o médio e longo prazo. A FPF é uma organização quase centenária e isso, invariavelmente, obriga a que se faça um esforço grande de adaptação e modernização», afirmou o Presidente da FPF.

Até ao final do mandato, a direção pretende classificar todas as áreas funcionais da FPF com certificação de qualidade ISO, com o objetivo de atingir e ver reconhecido um nível de profissionalismo, eficácia e rentabilidade na gestão.

«Vamos mudar o paradigma em que a Federação vivia. Queremos uma organização mais autónoma e proactiva, com uma nova dinâmica (sem esquecer a nossa vocação de associação desportiva dotada de utilidade pública), e que se torne em breve numa referência para as organizações do nosso sector», afirmou Fernando Gomes, que garante que a FPF vai começar um novo ciclo.

«Vamos reorganizar a casa, instituindo um modelo que nos parece mais adequado aos desafios que se estão à nossa frente e que contribua para a melhor a prossecução do nosso principal desígnio que é o desenvolvimento do futebol português, em todas as suas vertentes. Queremos uma maior abertura ao exterior e uma filosofia de orientação para a obtenção de resultados claramente estabelecidos, olhando para os recursos humanos como um corpo profissional, qualificado e motivado.»

Quanto a mudanças concretas, a coordenação de toda a vertente interna, e na sequência da saída do anterior secretário-geral, Ângelo  Brou, fica agora a cargo de Paulo Lourenço, que exercia funções de assessor jurídico e coordenador da área administrativa e financeira da FPF nos últimos anos. O diretor-geral, que reportará e apoiará diretamente o Presidente e a Direção da FPF, será Tiago Craveiro, antigo Secretário-geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

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