Joaquim Evangelista lamentou esta tarde a não aprovação dos novos estatutos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), numa Assembleia Geral (AG) extraordinária realizada na sede do organismo, em Lisboa.

Para o presidente do Sindicato de Jogadores, a responsabilidade da permanência neste impasse pertence ao núcleo de associações que se opôs à aprovação da proposta apresentada pela Liga e que recolhia o apoio de nove associações, lideradas pela Associação de Futebol de Lisboa. A proposta mereceu a adesão de 70,6 por cento dos votos, mas que foram insuficientes para os 75 por cento exigidos para a reformulação estatutária.

«Mais de 70 por cento dos sócios manifestaram interesse na mudança, mas há um grupo de associações irredutível e que quer continuar a prejudicar o futebol português», atirou o líder do Sindicato de Jogadores, após a reunião magna que durou quase cinco horas.

«Apelei ao bom senso, mas mais importante que a questão formal é a nova direcção da FPF, o novo programa, o novo presidente e o futuro do futebol português. Não aceito que ninguém se aproprie dos valores da liberdade e há algumas associações que querem assenhorear-se do futebol português», concluiu Joaquim Evangelista.