“Já sentia que era o caminho inevitável. Que eu saiba, não há qualquer acordo. Já contactei o meu cliente. Primeiro preciso de conhecer a decisão, em conjunto com o professor Queiroz e com os meus colegas", disse o advogado Rui Patrício.
O advogado vincou várias vezes estar a conhecer a decisão por intermédio da comunicação social, já que esteve durante a tarde na outra reunião que decorria ao mesmo tempo, sobre o processo instaurado a Carlos Queiroz, no caso da "cabeça de polvo" e onde foram ouvidas algumas testemunhas abonatórias, e que por isso não conhecia a dispensa do seu cliente.
"Não nos conformamos com o facto de os direitos do professor Queiroz não serem respeitados. Ele foi contratado por quatro anos para prestação de serviços”, explicou Rui Patrício, minutos depois de Gilberto Madail ter comunicado a cessação de funções de Carlos Queiroz à frente da Selecção Nacional.
Rui Patrício avançou que irá “tomar os passos necessários para a defesa intransigente dos direitos do seu cliente”.
“Se o contrato termina sem causa, há que indemnizar. Se porventura tiver havido ingerência governamental, fatalmente os organismos internacionais irão ter atenção a isso”, referindo-se à FIFA.
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