O brasileiro Luiz Felipe Scolari, selecionador de Portugal entre 2003 e 2008, lamentou hoje a morte de Camacho Vieira, antigo médico da seleção portuguesa de futebol.
“Hoje recebi a má notícia de duas mortes. Uma do Dr. Augusto Camacho, médico da seleção portuguesa e outra do Bebeto de Freitas, ex-técnico da seleção brasileira e ex-presidente do Botafogo do Rio de Janeiro. Lamento muito e deixo aqui meus pêsames aos familiares e amigos”, disse Scolari, em nota enviada à imprensa.
O treinador brasileiro, que levou Portugal ao vice-título de campeão europeu em 2004 e às meias-finais no Mundial de 2006, lembrou que não chegou a trabalhar com Camacho Vieira, que tinha acabado de sair da Federação quando ele chegou.
“Ele tinha recém-saído depois de anos trabalhando na seleção de seu País. Mesmo assim sempre estava connosco nas concentrações antes dos jogos e em muitos jantares”, referiu Scolari.
O treinador lembrou ainda que Camacho Vieira sempre teve uma “palavra positiva” e de apoio à seleção.
O antigo médico, formado em Coimbra, que também serviu o Belenenses e que se especializou em ortopedia, morreu hoje, aos 92 anos.
Camacho Vieira foi distinguido em 1994 pela presidência da República com o título de comendador da Ordem de Mérito, recebeu, entre outras, as distinções de médico honorário da FPF, a medalha de mérito cultural da Câmara Municipal de Coimbra e a de sócio honorário do Belenenses.
O presidente da FPF, Fernando Gomes, também hoje enviou uma mensagem de condolências à família, na qual destacou “a competência profissional e as qualidades humanas” de Camacho Vieira, que contribuíram para “engrandecer a FPF e o futebol português”.
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